domingo, 10 de janeiro de 2021

NOVA EMULSÃO NO MERCADO AUTOFILM LUMEN

 Olá Pessoal!!!!!


Já faz algum tempo que eu não posto nada por aqui e peço desculpas.

Hoje tenho aqui uma super novidade: uma emulsão que promete revolucionar o mercado das emulsões serigráficas para o setor têxtil.

Na minha primeira matéria do blog, eu falei sobre uma emulsão ideal. Como seria uma emulsão ideal? 

Uma emulsão ideal seria aquela que pudéssemos utilizar para tudo e que fosse de fácil recuperação. Pois bem, essa emulsão ainda não foi inventada, mas eu posso afirmar que ela está a caminho e essa novidade que vou mostrar para vocês me faz acreditar que em breve teremos uma emulsão que faz tudo.

Primeiramente quero apresentar para vocês este incrível avanço que a empresa AGABÊ trouxe para o mercado de gravação de matrizes para o setor Têxtil:



Mas o que essa emulsão tem de tão especial assim? Ficaram curiosos? Então eu vou contar para vocês.

1) Emulsão pronta para o uso, não precisamos adicionar nada nela, ou seja, não preciso me preocupar em preparar;

2) Vida útil de até 2 anos, a contar da data de fabricação;

3) Curto tempo de exposição;

4) Funciona com lâmpadas Led UV, HQA, HQI, vapor metálico e todas que emitam uma boa quantidade de irradiação ultra violeta.

5) Ela é catalisável pela luz. O que queremos dizer com isso? Ela não utiliza nenhum catalisador químico para realizar a catalisação, para que possa resistir a grandes tiragens, mesmo em carrossel automatizado. Basta, para isso, voltar para a fonte de luz e aplicar 4 vezes o tempo de luz que você utilizou para gravar a matriz, nos dois lados da sua tela;

6) Fácil recuperação. Como não foi utilizado nenhum tipo de catalisador químico, podemos aplicar um removedor de emulsão da família HB50 ou Variostrip - desde que a matriz esteja isenta de tinta - que iremos recuperá-la com muita facilidade.

O que ganhamos com isso?

1) Praticidade;

2) Economia de dinheiro;

3) Economia de produtos;

4) Economia de tempo;

5) Menor agressão ao meio ambiente;

6) Maior vida útil do tecido serigráfico;

7) Menor desperdício de produtos.

As vantagens são muitas, só teremos a ganhar com essa revolução nas emulsões serigráficas. Mais uma inovação da AGABÊ. A família AUTOFILM veio para ficar.

Eu aposto que deve vir mais novidades por aí.

Agora é buscar o produto em seu revendedor mais próximo e trabalhar com esta inovação, que trará vários benefícios aos serígrafos. 

Deixem as suas perguntas, dúvidas, elogios, criticas construtivas. Eu sempre respondo a todos.


Muito obrigado e até a próxima matéria!!!!!!


André Manzatto.


quarta-feira, 19 de agosto de 2020

Perfil Para Quadros De Alumínio III

 Olá Pessoal!!!! Tudo Bem???


Vamos a mais um capítulo da série perfil de alumínio.

Neste capítulo iremos falar dos perfis trapezoidais.

As características principais destes perfis são:


* Alta estabilidade dimensional 

* Maior área de contato para a cola 

* Maior facilidade de limpeza do quadro.


Abaixo seguem as principais medidas utilizadas dos perfis trapezoidais, incluindo as que tem alma interna, que se trata de um reforço para que o mesmo não se deforme, quando o formato do quadro é muito grande.







Eu espero que vocês tenham gostado da matéria.

Enviem sugestões e críticas.


Muito obrigado!!!!!!!


André Manzatto.





segunda-feira, 3 de agosto de 2020

Perfil Para Quadro de Alumínio II

Olá Pessoal, vamos para o segundo capitulo sobre perfis de alumínio?

Neste capítulo, vamos demonstrar as particularidades do perfil retangular.

Seguindo o nosso raciocínio, para cada tipo de trabalho, exigimos um tipo de perfil. Os perfis retangulares, atendem uma demanda bastante grande entre os caixilhos. São eles:







Lembrando que, existem perfis com reforço interno, permitindo a colocação dos parafusos para os acertos dos registros, sem a necessidade de buchas ou porcas, facilitando os ajustes e reforçando os quadros.

Nos próximos capítulos, vou falar dos perfis trapeizoidais. 

Muito obrigado!!!!

André Manzatto.


 


quarta-feira, 15 de julho de 2020

PERFIL DE ALUMÍNIO PARA OS QUADROS DE SERIGRAFIA

Olá pessoal!!!!

Hoje nós daremos continuidade ao tema sobre os quadros para a serigrafia.
Na matéria passada falamos bastante sobre os materiais envolvidos na construção de um bom quadro para serigrafia, para confeccionar as nossas matrizes serigráficas.
Entendemos que os perfis em alumínio, são os melhores para esta finalidade. O que faltou, foi falar com um pouco mais de profundidade sobre o tema. 


Existem uma variação muito grande nos perfis de alumínio, pois a serigrafia é muito versátil e para cada segmento existe um perfil que melhor irá se adaptar em seu trabalho.

Temos que verificar as medidas internas e externas dos quadros, é preciso saber qual a tensão que iremos aplicar, para que o perfil não sofra deformações, fazendo com que o nosso trabalho, perca em qualidade.

Como existem diversos tipos de perfis, iremos mostrar em partes, para que a matéria não fique muito longa.

Vamos começar pelos perfis quadrados a seguir:


Podemos observar que à partir de uma certa medida, chegamos a ter dois tipos de perfil com as mesmas dimensões, porém com uma diferença muito importante, que é o reforço interno, que nos permite aplicar os parafusos e chavetas, diretamente no perfil, sem a necessidade de soldar uma porca ou um arrebite. 
Desta forma, ganhamos em resistência do perfil, tanto na estabilidade do material, quanto suportar maiores tensões.

                       

Na próxima edição, iremos falar sobre os perfis retangulares.

Não percam a próxima edição!!!!!


Muito obrigado,


André Manzatto.


segunda-feira, 6 de julho de 2020

Quadros para a matriz serigráfica.

Olá meus amigos,

Hoje eu vou falar um pouco sobre os quadros para a construção de nossa matriz serigráfica.

É muito importante sabermos como adequar um bom quadro para a construção da nossa matriz.

Aqui vamos falar sobre os tipos de materiais para a construção dos quadros e as principais medidas.

O QUADRO

Em Silk Screen, as imagens a serem impressas são gravadas numa tela tecida com fios de Nylon ou polyester, esticada e presa a um quadro de madeira, ferro, alumínio, plástico ou qualquer outro material, que sirva para sustentação do tecido serigráfico, ou ainda define-se o quadro pelo tipo de trabalho a ser executado. Se o serviço não requer muita qualidade, pode-se trabalhar com quadros de madeira, e para outros trabalhos, onde a qualidade e imprescindível, aconselha-se o trabalho com quadros de alumínio ou ferro. Na maioria das vezes utilizamos o quadro de madeira pelo seu baixo custo e pela facilidade de esticagem do tecido serigráfico ao quadro. A este conjunto, chamamos de matriz. 

Os diferentes tipos de materiais para a confecção dos quadros, são as seguintes:

Madeira: São utilizados diversos tipos de madeira para confeccionar os quadros, os mais comuns são o pinho e o cedro, pois resistem muito bem a umidade e são muito fáceis para grampeá-los. Existem algumas restrições para a utilização dos quadros de madeira.

O quadro de madeira não é o mais recomendável para a produção em serigrafia, mas em virtude do baixo custo, é uma opção muito utilizada, tornando isso uma de suas poucas vantagens.

O quadro de madeira não pode ser muito tencionado, pois, quando grampeados, os grampos rasgam a tela e, quando colados com alta tensão, o quadro não resiste e empena. Para aumentar a estabilidade dos quadros de madeira, uma solução é impermeabilizar a moldura.

 

Ferro: Este material é largamente utilizado em estamparias têxteis, para grandes formatos. Assim como a madeira, o preço também é uma vantagem. Possuem boa estabilidade, desde que os perfis utilizados tenham sido corretamente dimensionados. Entretanto, há desvantagens, principalmente relacionados à corrosão. É pesado, principalmente em grandes formatos e enferruja rapidamente, perdendo assim o tecido.

Os quadros de ferro só podem ser colados e é preciso um tratamento anticorrosão e logo após aplicar uma camada de tinta especial, o que torna dispendioso, além de se gastar muito tempo para a execução desse processo. Durante o tempo de uso, o quadro enferruja e o tecido descola. Por ser muito pesado, para trabalhos manuais se torna quase impossível manter um ritmo de produção homogêneo, pois o serígrafo tem um desgaste físico muito alto, prejudicando a produtividade.

Alumínio: O quadro de alumínio é o que oferece melhor resultado na impressão, porém é o mais caro, mas é o que tem o melhor custo x benefício.

Os quadros não enferrujam, têm boa estabilidade, desde que os perfis utilizados tenham sido dimensionados corretamente. São de fácil manuseio, pois o alumínio é mais leve que a madeira e o ferro.

O quadro de alumínio é muito resistente, por isso podemos trabalhar com altos valores de tensionamento. Se tensionamos uma tela com valores altos, teremos menor problema de registro na hora de imprimir. Outra grande vantagem do quadro é que não precisamos fazer tratamento anticorrosivo, pois o alumínio é altamente resistente a quase todos os tipos de solventes. 


 

Plástico: O quadro de plástico é utilizado apenas em alguns casos, apesar do seu custo ser muito convidativo. Existe algumas restrições quanto ao seu uso. A estabilidade dimensional é baixa, em contato com alguns tipos de solventes o material pode deteriorar-se. É um tipo de quadro muito utilizado na confecção das impressões em ampolas para uso de medicamentos.

 

As medias de um quadro:

 

O tamanho do quadro a ser definido dependerá da medida do motivo a ser impresso, em qual superfície será executado o serviço, ou seja, em qual equipamento iremos trabalhar, pois em alguns casos o motivo poderá ser bem menor do motivo a ser gravado, devido as condições que o trabalho exige. Por exemplo trabalhar em uma mesa corrida, quando se tratar de imprimir camisetas, onde o quadro deverá suprir a medida das chavetas (peça que é colocada no quadro), para que se possa conseguir um registro de impressão perfeito. A principio tomaremos por base as medidas a seguir: Devemos sempre deixar espaços na matriz para armazenar a tinta e para  trabalhar com folga, sem apertos, evitando assim sujeira excessiva com tinta e a baixa qualidade de impressão. Essa medida deve respeitar a área de “tinteiro” e também as laterais, pois, quanto maior o espaço, melhor a impressão e maior vida útil da matriz. Nem sempre temos como deixar os espaços adequados, pois a serigrafia é muito ampla, com diversos tipos de equipamentos e sistemas de impressão. Sempre que possível, devemos utilizar uma área próxima a 70% do quadro, deixando 30% de áreas livres. Vale muito o bom senso e o tipo de trabalho que iremos executar.

Quadros autotensionáveis: São quadros que não necessitam do adesivo, nem do equipamento de esticagem. Geralmente o seu perfil é de ferro, é um quadro de excelente qualidade, encontrado em diversas medidas. Neste quadro o tecido é colocado na própria peça e com o auxílio de um torniquete é esticado até atingir a tensão desejada. Alguns problemas estão no seu alto custo e a necessidade de um equipamento que permita sua utilização. 

  

Alguns cuidados:

Antes de esticar o tecido, verifique a situação do quadro: arestas cortantes podem provocar a ruptura da malha.

  • Inspecione o quadro (principalmente no alumínio e no ferro) quanto ao tipo de soldagem executada, tipo do perfil, verifique se a espessura do perfil está de acordo com as medidas do quadro.
  • Antes de colar, limpe bem a superfície do quadro. Qualquer resíduo de gordura pode vir a prejudicar a colagem. Por melhor que seja o adesivo, resíduos gordurosos atrapalham a performance da colagem.
  • Em dias de muita umidade, limpe a superfície a ser colada com um solvente bem volátil. Ele se evapora rapidamente, levando consigo a umidade. Se isso não for possível, ponha o quadro no secador por alguns instantes, antes de colar.
  • Para ter uma colagem perfeita, depois de limpar o quadro passe uma demão de cola sobre a superfície a ser colada. Desta maneira você vai ter uma superfície de ancoragem mais eficiente

Nas próximas postagens, falaremos um pouco mais sobre os quadros para serigrafia. Vamos falar dos tipos de perfis, e dos quadros irregulares.

Eu espero que tenham gostado da matéria.

Enviem suas sugestões e críticas.

Muito obrigado!!!!!

André Manzatto.


segunda-feira, 29 de junho de 2020

FILME CAPILAR

Olá meus amigos, hoje eu vou falar do filme capilar.
 É um processo bastante interessante e que é muito utilizado nas empresas de frascarias.

O Filme Capilar


Os filmes capilares são materiais utilizados como estêncil na confecção de matrizes serigráficas, substituindo as tradicionais emulsões líquidas. Na verdade, um filme capilar nada mais é que uma camada de emulsão seca sobre um suporte plástico. Portanto podemos dizer que um filme capilar é uma espécie de camada de emulsão que já vem pronta para ser aplicada na tela.

 QUAIS SÃO AS CARACTERÍSTICAS DE UM FILME CAPILAR?

 Como um suporte da camada de emulsão temos um filme poliéster, que será jogado fora depois que transferimos a camada para a tela.

A camada de emulsão vem com uma espessura determinada, pois já vem pronta de fábrica. Por isto existem diversas espessuras de filmes capilares, para que o serígrafo possa escolher a qual lhe convém. Vamos encontrar espessuras de 10µ, 12µ, 15µ, 18µ, 20µ, para citar as mais comuns.

Por vir pronta de fábrica, a camada é extremamente uniforme.

Por esta mesma razão, a emulsão é pré-sensibilizada. Normalmente são usadas emulsões diazóicas ou fotopolímeras na fabricação dos filmes capilares.

COMO FUNCIONA UM FILME CAPILAR?

Sensibilização: Não é necessária. Observe, porém, que por ser pré-sensibilizado, o filme tem que ser manuseado sob iluminação adequada, ou seja, em   sala  com luz amarela ou equivalente.

Ancoragem: O que faz a camada de emulsão se aderir à malha da tela é pura e simplesmente água. Ao entrar em contato com a tela molhada, a camada pré-seca de emulsão absorve a água, dilatando seus vasos e aderindo à malha por capilaridade.

Aplicação: O filme tem duas faces, do suporte plástico e da emulsão. A tela também tem duas faces: O lado interno (onde se passa o rodo) e externo (da impressão). Deve-se aplicar o filme sobre o lado externo da tela, de modo que seu lado da emulsão é que fique em contato com a malha. Veremos melhor o processo de aplicação mais adiante.

Secagem: É um pouco mais demorado que a de uma emulsão convencional já que o suporte plástico do filme capilar “atrapalha” a evaporação da água. E o suporte plástico só pode ser retirado depois que a camada de emulsão estiver seca. Recomenda-se o uso da estufa a 40ºC, por cerca de uma hora.

 Exposição e revelação: Estas etapas são iguais às das emulsões convencionais. (ver capítulo da revelação).

 APLICAÇÃO DO FILME CAPILAR

 1º Método – Para quem não tem “mão firme”: 

a)   Em uma sala com iluminação adequada, recorte um pedaço do filme onde caiba a imagem a ser impressa. O filme tem que cobrir toda a tela, já que as laterais podem ser preenchidas com um bloqueador ou emulsão. 

b)   Certifique-se de que sabe qual é a face correta do filme.Normalmente o filme vem em rolos, com a face da emulsão voltada para dentro, mas pode ser encontrado em folhas tamanho A4, e o lado do suporte plástico é mais brilhante. Caso fique em dúvida, molhe suavemente a ponta do dedo indicador e na ponta da folha do filme, friccione junto ao polegar, a parte que dissolver é o lado da camada de emulsão. 

    c) Molhe uma tela que esteja devidamente desengraxada.

   

    d) Aplique o filme sobre o lado externo da  tela, com  a  face  da

        emulsão voltada para a malha. Faça-o com cuidado para evitar a

        formação de bolhas de ar. Uma sugestão para isto é dobrar o

        pedaço de filme na forma da letra “U” e com “mão firme” tocar a

        tela inicialmente apenas com a parte “curva”do “U”, soltando as

        pontas devagar.   

    e) Ao tocar na tela molhada o filme se adere imediatamente. Não

        deixe, porém, a água dissolver demais a camada de emulsão: tão

        logo aplique o filme remova todo o excesso de água passando um

        rodo no lado de dentro da tela e enxugando-a dos dois lados com

        um pano, antes de colocá-la para secar.   

    f) Caso fique alguma bolha de ar, a única maneira de tentar        

        eliminá-lo é borrifando água no local, pelo lado interno da tela, de

        forma que a água passe através das aberturas da malha e tome o  

        lugar do ar. 

2º Método – Para quem não tem “mão firme” 

        Siga igualmente os itens a e b acima descritos.   

c)  Cubra uma mesa bem plana com uma folha de papel e, sobre o

    papel coloque o pedaço de filme com o lado de fora voltado para

    baixo. 

d)   Passe uma esponja molhada pelo lado de dentro da tela, em

    movimento circulares a partir do centro, fazendo com que a água

    molhe toda a área do filme. 

e)   Já em seguida passe um rolo no lado de dentro da tela, fazendo

    ligeira pressão para cravar o filme na malha e retirar o excesso de

    água. Remova a tela e enxugue-a dos dois lados com um pano,

    antes de colocá-la para secar. 

f)    Idem acima. 

Existem também os filmes chamados de direto e indireto.

Com esse material, não é necessário molhar o tecido da tela, pois ela será fixada com uma camada de emulsão. Essa emulsão deve ter o mesmo tipo de sensibilizador do filme capilar. 

A maneira de aplicar é um pouco diferente. 

a)   Coloque o filme capilar sobre uma mesa, que pode ser forrado com papel, de forma que o filme se mantenha plano.

b)  O filme capilar deve estar com a face fosca para cima, de maneira que toque o tecido do quadro

c)   Aplique uma camada de emulsão por dentro do quadro, com a ajuda de um rodo de impressão, de preferência de perfil arredondado, de aproximadamente 70 a 75 shores.

d)  Após a aplicação, coloque para secar, em temperatura máxima de 35°C por pelo menos 30 minutos. Certifique-se que a camada esteja bem seca.

e)   Retire a película e proceda a foto incisão. 

A vantagem desta modalidade é a rapidez de aplicação e a sua matriz terá uma maior resistência mecânica, sem perder a definição resultante de um filme capilar. 

VANTAGENS DO FILME CAPILAR

·       Qualidade da impressão: o ganho em termos de qualidade é decorrente da uniformidade da camada.

·       Controle do depósito de tinta: graças à espessura constante da camada.

·       Praticidade e limpeza: Quando se adquire prática com a aplicação, o uso do filme capilar se torna muito simples. 

Este material é utilizado com freqüência, principalmente, pelas indústrias de embalagens, como shampoo, potes de cremes, ampolas de vidros para acondicionamento de remédios, onde as impressões são geralmente pequenas e necessita-se de nitidez de imagem.


Eu espero que tenham gostado da matéria.


Mande sugestões e críticas,


Muito obrigado!!!!!


André Manzatto.




quarta-feira, 24 de junho de 2020

TINTAS: CUIDADOS E NOVIDADES

Olá pessoal!!!! Eu sei que já falamos bastante sobre tintas para serigrafia, porém, nunca é demais falar neste tema. Eu gostaria de falar um pouco sobre os cuidados na escolha das tintas e também, eu recebi um informativo sobre novidades na área de tintas serigráficas.
Recordando um pouco sobre a matéria, eu digo lá que existem tintas para quase todo tipo de material. Neste sentido é importante sempre realizarmos testes prévios de ancoragem destas tintas, nos materiais que iremos imprimir.

Uma escolha errada, pode acarretar prejuízos, sem dizer que a sua imagem, perante ao consumidor, poderá ser afetada.
Os testes devem ser executados, seguindo as orientações dos fabricantes. Existem tintas que curam ao ar, outras que necessitam de um catalisador, outras secam por temperatura, por irradiação UV, como já vimos no tema anterior.

Existem também o problema do substrato, pois alguns materiais, necessitam receber um tratamento superficial, para que a tinta ancore com qualidade.

Esses tratamentos podem ser flambagem, onde através do aquecimento por fogo controlado, se abre na peça, micro poros, que faz a tinta ancorar. Em outros casos, se faz necessário um promotor de aderência ou ainda um tratamento corona, que é como se peça recebesse uma carga elétrica, fazendo com que se abra poros para aderência da tinta, como por exemplo, nas sacolas plásticas de polietileno.

Por esse motivo, os testes prévios são fundamentais. Escolha a tinta correta para cada tipo de material e nunca se esqueçam de consultar os boletins técnicos.

Outro tema que eu quero abordar, é uma novidade de uma tinta à base de solventes, que segundo o seu fabricante, tem baixo odor e adere nos materiais, onde a tinta vinílica comum também atua.

Estou falando da linha Eco Vinil da 4700 da Saturno.
De acordo com o fabricante, trata-se de uma tinta que adere em ABS, PET, Policarbonato, PS, Acrílico com secagem ao ar. 

Pelo boletim técnico a tinta se diz não inflamável, não agressiva ao meio ambiente e de baixo odor.

No meu ponto de vista é uma evolução importante para a segurança e o meio ambiente. Eu acredito que vale a pena testar.

Eu sigo sempre à disposição e sempre que eu tiver novidades do mercado serigráfico, estarei compartilhando com vocês.

Mandem as suas sugestões e críticas.

Um abraço à todos!!!!


André Manzatto.